Piratas
Volta que não volta, deparamo-nos com o imaginário dos Piratas ou parecido. E que há de melhor se não algumas peças de fogo de conselho sobre Piratas?
Figurinos para piratas
Pala no olho: Não há pirata sem pala no olho, não achas? E podem ser feitas facilmente de espuma, tecido, cartolina com um elástico, etc.
Luneta: É muito fácil fazer a partir de um tubo interior de papel de cozinha, por exemplo.
Bandana, ou lenço para a cabeça.
Espada: Pode ser feita de cartolina ou cartão
Papagaio: um bloco de esferovite, grosseiramente esculpido e pintado de verde limão e amarelo finge um papagaio que depois de cola ao ombro do pirata.
Atenção ao Navio!
Este sketch necessita de um narrador e dois lobitos.
O narrador fica de pé a meio caminho entre os outros dois lobitos que estão em pontos opostos da arena a olharem um para o outro.
Narrador: Através da escuridão da noite, o capitão vê uma luz mesmo em frente e em rota de colisão com o navio pirata. O capitão manda então uma mensagem em morse:
Lobito 1: Altere a sua rota 10° leste!
Narrador: A luz comunica de volta:
Lobito 2: Altera tu a tua rota 10° Oeste.
Narrador: Zangado, o Capitão responde:
Lobito 1: Eu sou capitão de um navio! Altere a sua rota, meu senhor!
Narrador: Chega então a resposta:
Lobito 2: Sou um marinheiro de segunda classe, altere a sua rota, senho capitão!
Narrador: Agora o capitão está furioso e sinaliza a resposta:
Lobito 1: Sou um navio de guerra, não altero a rota para ninguém!
Narrador: Ao que responde com toda a calma do mundo:
Lobito 2: Sou um farol, desvia ou não desvia?
A Recruta dos piratas
Este sketch necessita de um capitão e dois piratas, o capitão pode ser um Lobito ou um animador.
Marinheiro #1: Olá, Capitão Barba Ruça.
Capitão: Onde estão os meus piratas, marinheiro?
Marinheiro #1: Ainda não tenho nenhum, capitão.
Capitão: O quê? Não tens nenhum? Não há ninguém por aí?
Marinheiro #1: Sim, Capitão, está aqui um monte de gente.
Capitão: Não são corajosos que chegue?
Marinheiro #2: Sim, esta gente é corajosa...
Capitão: Não têm agilidade suficiente para subirem ao mastro?
Marinheiro #1: Sim, capitão, têm agilidade.
Capitão: Têm medo do mar alto?
Marinheiro #2: Não, capitão, não têm medo do mar alto.
Capitão: Não conseguem aprender coisa novas?
Marinheiro #1: Sim, capitão, eles são muito inteligentes.
Capitão: Então se são corajoso, ágeis, destemidos e inteligentes, Por que não conseguem contratar novos recrutas?
Marinheiro #2: Bem, capitão, eles são tudo o que disse que são mas… não são… não são…
Capitão: Então, digam lá, o que é que eles não são?
Marinheiro #1 & 2: NÃO SÃO MAUS O SUFICIENTE, SÃO LOBITOS!!!
O pirata e o escuteiro
As personagens deste sketch são um Lobito, um capitão e três piratas, um deles chamado Sousa. Colocam uma prancha virada para a audiência.
Capitão: Lobito, foste declarado culpado de fazer boas acções, e condeno-te a atravessar a prancha! Tens alguma coisa a dizer em tua defesa?
Um dos piratas pega no lenço para lhe vendar os olhos.
Lobito: Sim! Sabia, capitão, que como Lobito aprendi a fazer uma série de nós diferentes? Deixe-me demonstrar.
O Lobito tira o lenço das mãos do pirata e faz ele próprio a sua venda.
Pirata 1: Bolas, capitão, olhe para a qualidade daquele nó! A venda nem sai do lugar e foi ele que a fez a si próprio!
Pirata 2: Nunca tinha visto uma venda tão perfeitinha!
O Lobito tira a venda.
Lobito: E o convés está cheio de farpas. Nos Lobitos aprendemos a lixar uma tábua bem lisinha e suave. Com um bocado de tempo e uma lixa posso demonstrar-lhe como se deve lixar e pintar o convés e fazer dele o orgulho desta embarcação.
Pirata 3: E assim não ficávamos com os pés sempre feridos e com farpas que até custa a andar!
Capitão: Isso seria bom!
Lobito: E não pude deixar de reparar que a tripulação está aborrecida. Nos lobitos aprendemos todo o tipo de jogos e canções. Ficaria surpreendido com a diversão que seria cantar e jogar.
Pirata 1: Podíamos jogar enquanto os navios inimigos se afundavam!
O Capitão coça o queixo e faz um ar pensativo.
Capitão: Bem, esse escutismo deve ser de facto muito bom. Sousa!
Sousa: Sim, capitão, vou já pô-lo a andar na prancha!
Capitão: Nnananana não, ele é muito valioso, está cheio de boas ideias, jogos e canções.
Pirata 2: Então vamos transformá-lo em pirata?
Capitão: Melhor que isso, juntamo-nos a ele, vamos ser Lobitos!
Lobito: Eu posso ser o guia de bando.
Capitão: Sim, sim… Mas o capitão sou eu!
O Dilema do Pirata da Perna de Pau
(precisa da participação da audiência)
Divide a audiência em quatro sectores, em que cada vez que ouvem a sua palavra chave, devem gritar o seguinte:
Piratas: "Yo-ho-ho!"
Perna de Pau: "Clomp, clomp!"
Tesouro: "Ouro, Ouro!"
Mapa: "É por ali!"
Um animador lerá a história, pausando depois de dizer as palavras chave. Pede à audiência que quando ouvem a sua palavra chave devem dizer a frase colocando-se de pé.
Nos velhos tempos dos PIRATAS, viveu um chamado PERNA DE PAU. O único objectivo que tinha na vida era encontrar um TESOURO escondido, que apenas se podia encontrar com o auxílio de um MAPA.
E PERNA DE PAU tinha um MAPA especial! Tinha muito medo de perder o seu MAPA, e depois de o ler cuidadosamente, escondeu-o numa arca de madeira que tinha encontrado no chão.
Um dia, PERNA DE PAU desenterrou o baú que continha o MAPA e levou-o para o seu barco. Então, ele e os PIRATAS desfraldaram as velas para encontrar o TESOURO.
Cada um dos PIRATAS sonhava com as riquezas que iriam encontrar nesse TESOURO. Todos os dias PERNA DE PAU seguia o que se lembrava do MAPA.
Finalmente chegaram a uma ilha deserta e os PIRATAS ficaram muito felizes porque estavam muito perto de ficar ricos. E era aqui que o MAPA era necessário.
Abriram o baú para verem no MAPA em que sítio da ilha estaria enterrado o TESOURO. Quando abriram o Baú, PERNA DE PAU gritou e ficou vermelho de raiva. Todos os PIRATAS vieram a correr para saber o que se estava a passar.
Foi então que descobriram que as térmitas tinham comido o MAPA, e restava apenas pó! Os PIRATAS ficaram muito zangados porque perderam a informação e mandaram PERNA DE PAU para os tubarões e começaram a escavar a ilha inteira à procura do TESOURO que o MAPA mostraria se ainda o tivessem.
A última notícia que se teve desses PIRATAS é que ainda estão a esburacar a ilha à procura do TESOURO.
A Viagem do Pirata
(precisa da participação da audiência)
Divide a audiência em seis sectores, em que cada vez que ouvem a sua palavra chave, devem gritar o seguinte:
Piratas: “Bravos e Audazes!”
Barbazul: “P’rá Prancha!”
Forte Real: “Terra à vista!”
Nau: “Bandeira pirata”
Galeão espanhol: “Tenham cuidado!”
Velas ou navegar: “Ai… as minhas costas!”
Um animador lerá a história, pausando depois de dizer as palavras chave. Pede à audiência que quando ouvem a sua palavra chave devem dizer a frase colocando-se de pé.
Há muito, muito tempo, antes de qualquer um de nós ter nascido, numa ilha distante e isolada chamada Tortuga. Ali vivia um bando de PIRATAS. Estes PIRATAS eram famosos pela sua habilidade no manuseio das VELAS e por saberem NAVEGAR.
Um dia, os PIRATAS, chefiados por BARBAZUL, decidiram partir numa aventura perigosa para encontrarem uma nova casa para viverem em FORTE REAL. Os PIRATAS encheram a sua NAU de mantimentos e água fresca e NAVEGARAM para FORTE REAL.
Durante inúmeros dias e noites, a NAU rolou e adornou através das ondas tempestivas. Os GALEÕES ESPANHÓIS navegavam perigosamente perto da NAU dos PIRATAS. BARBAZUL ousava sempre NAVEGAR a sua NAU por entre os GALEÕES ESPANHÓIS. Manobrando rápida e furiosamente as VELAS, conseguiram manter a NAU dos PIRATAS à tona.
Finalmente, após semanas de NAVEGAÇÃO através de tempestades e enganado os GALEÕES ESPANHÓIS, os audazes PIRATAS, liderados por BARBAZUL, na sua NAU, avistaram FORTE REAL. Foi com muita alegria que os PIRATAS continuaram a NAVEGAR em direcção a FORTE REAL até chegarem à sua costa.
“Já não há mais GALEÕES ESPANHÓIS!”, gritou BARBAZUL
“Não há mais NAVEGAÇÃO!”, exclamaram os PIRATAS.
“Já não há mais PIRATAS!”, aplaudiu a NAU!
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